Alice,
Hoje senti tudo rasgar forte do lado de cá, mas me inclinei para o alívio que é corriqueiro depois da dor. Nada mais sereno nem menos que real e a parte de mim, extrai todo amor que poderia.
Noites em claro passaram, deixei as portas encostadas no apartamento, esperei um, me ofereceu um tipo novo que me entreguei em troca de algumas moedas baratas. Invadiram outros e cada qual que me tocava ansiava que fosse ela. Foi quando veio, depois de dias sumir, seguida de lábios espalhados por bocas que prometeu não amar, assim como não fiz a nenhum deles. Sorriu abrasada, colou os dedos na minha nuca, proferiu saudade.
Em cada canto de amantes todo beijo é passante, então perto é o suficiente e me faço assim, uma mentira, exatamente o que alguém como eu precisa.
Em cada canto de amantes todo beijo é passante, então perto é o suficiente e me faço assim, uma mentira, exatamente o que alguém como eu precisa.
Surgir imerso no sentimento vago, ultrapassado, é obscuro, é aflito. Sinto que tentei como se fosse pouco, como fosse nada, mas Jodie arrancou meu sangue com a mandíbula.
E a quis como nenhuma outra.
Pela manhã arranhada, sufoco as minhas verdades em troca de nulidades e deposito nela toda perspectiva de que o amor há de curar qualquer pranto.
Diria você, se ao menos tivesse aqui, paixão nada cura, só contempla o vazio da existência.
Sinto pela nossa distância
T.
T.
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