quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Escuta.
Vi seu rosto amargo antes de ir. Pouco antes do final de tarde. Era o limite do começo do fim.
Sobre o amor. Beijos no pescoço. Dedos nos fios de cabelo. Sorrisos nos feixes de silêncio.
Seus braços no meu corpo. Os abraços de luz baixa. No meu colo seu rosto.
Sua boca fraqueja em meio.  Engano.  Sentimento vago. 
A mentira te barra. O afeto te assusta. Insegura. 

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Fraqueza reage sob o peito em vista do que disfarço. Surrados.
Insatisfação satisfatória degenera dias e perfura personas que se acomodam nos vagões tintos. 
Personas vastas. Acabadas. Visão opaca.
Viver em questão. Servos rotineiros. Sorridentes apunhalados por trás.
Aliviar essa dor. Dor por não ter chão. Fome para quem tem sede de ódio. Perfura fundo.

Sobre-viver essa degradação cinza. E nos rebatem. Nos abatem.