Amargo quando destila ódio sobre meus poemas fracos, tatuados nos poros desabrigados do meu corpo.
Seria fácil se não sufocasse e até belo se não arranhasse cada nervo, se me permitisse.
Desacelerei o medo por medo de ainda sentir e joguei com as suas verdades.
Nos quebramos na estrada da liberdade da juventude ultrapassada.
Sorri quando calaram minha boca. Chorei só. Quebramos nossas mãos entrelaçadas.
Que seja fraca sua fala ao me negar e basta quando desculpar meu rancor.
-Quanto doí saber? Quando doí saber.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
domingo, 1 de dezembro de 2013
Como de costume o covarde segura o medo na entranha estranha da saudade
E fica estagnado com pavor entalado goela abaixo
Ainda assim bem provável que seja negação
Que ouça em vão
Ou o amor rogue mais
Como de praxe peça remissão
- Não vou sem você não
De pestana cerrada surge com nada de paixão
E deixa esperar quem ama
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
terça-feira, 5 de novembro de 2013
domingo, 20 de outubro de 2013
sábado, 19 de outubro de 2013
E você sempre espera o outro dia né Zé, pra ver se a vida muda e se o dia vem ameno, mas fica tudo igual, não é, Zé?
Então pede mais um tempo, quem sabe amanhã vem transformado de ontem ou melhor que hoje, só, mesmo
só, cuidado, ouvi que hoje é pleonasmo. Hoje nada tem de conciso. É sequência do que foi. Amanhã é ordem de hoje que virou ontem. Ontem antecedeu hoje e é resultado do amanhã do hoje de antes.
Antes de você sorrir, Zé.
Então pede mais um tempo, quem sabe amanhã vem transformado de ontem ou melhor que hoje, só, mesmo
só, cuidado, ouvi que hoje é pleonasmo. Hoje nada tem de conciso. É sequência do que foi. Amanhã é ordem de hoje que virou ontem. Ontem antecedeu hoje e é resultado do amanhã do hoje de antes.
Antes de você sorrir, Zé.
domingo, 22 de setembro de 2013
Seu corpo
esteve afogado, ainda que com os pés apoiados, a cada passo, demorado.
Existem
lamentos, posso ouvir na boca que cala, que sorri amargo e gargalha sem força.
Escuto em
cada canto a infelicidade daqueles que buscam e chegam em nada. Em cada rosto.
Temos e
somos nossos medos.
Podemos e
devemos segredos.
- Sorrir no dia pra calar.
sábado, 27 de julho de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Olhar, através de si ou de ti.
Hoje vivi todo nervo do meu corpo, cada fragmento prolixo, quantos mais e quantos quais.
Universo que expande na abertura do olho, na gota da pupila, na velocidade das mãos.
Chama, clama por vida.
Chora por morte, mas suspende o riso real nos dias de sempre.
Hoje ouço, espero e suspiro fadigada, com fel e monotonia.
Deito e me sinto viva, me levanto e me sinto sem ou sigo e me sinto por menos.
Ouvidos impuros, rosto maltrapido, gestos bruscos, mas ainda sinto.
Distingo. Enxergo. Penso.
Hoje vivi todo nervo do meu corpo, cada fragmento prolixo, quantos mais e quantos quais.
Universo que expande na abertura do olho, na gota da pupila, na velocidade das mãos.
Chama, clama por vida.
Chora por morte, mas suspende o riso real nos dias de sempre.
Hoje ouço, espero e suspiro fadigada, com fel e monotonia.
Deito e me sinto viva, me levanto e me sinto sem ou sigo e me sinto por menos.
Ouvidos impuros, rosto maltrapido, gestos bruscos, mas ainda sinto.
Distingo. Enxergo. Penso.
E é o princípio.
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