"Disfarça que não tem tamanho
Nem foco, nem brilho, nem alma, nem cor..."
As avenidas feitas de filmes mudos, nítidas na madrugada, conturbadas pelo dia.
E permanecemos estagnados, mas o sangue rápido, transcendente.
Seres com fel no olhar, fúria no falar, maldade replicada. Quantos erros repetidos, quanta gente sem nada.
Humanidade em escala preto e branco, vergonha retratada aos poucos, mentiras em seus devidos lugares.
Conformistas surrados, maniacos alucinados, zumbis de São Paulo, mortos no Mundo.
Meia dúzia de questionadores e bocas caladas, artistas, humanos que denunciam.
- Nossas expressões em arte como refúgio dos que enxergam através dos muros, falas e vidas formuladas.
- O que pensamos? Viva nosso cérebro por nada!
- Viva nosso refúgio em vão !
- Mas entre mares e espinhos, os gritos podem chegar aos ouvidos dos que querem.