quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ela tem o bem que tem


Tom do mar, jeito de acompanhar e roda saia, virada no som das alfaias.
É a pele que chama, passa cachimbo, traga fumaça, menina morena que bamba, mas não deixa de dançar.
Cheia de liberdade, e com tanta vingança, quanta fúria no seu canto, quase cigana.
Sedutora, Maria Padilha do cabaré, sete amores e eu sete mentiras para contar.
Traz chuva do Norte e brilho no sorriso malandro, de canto, encanta, faz iluminar.
Mística nos chama, amante que leva para cama. Mulher, me leva e engana. 

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Conforme


"Trabalhar embriagado com seu discurso decorado de palavras que nem ele compreende"

T
arde sem pensar, não, mente sem desaceleração com relances brancos, turvos, não sei não.
Me roube ladrão, leve tudo de vez, boca calada e as mentiras para aceitação.
Quantos homens que vivem em vão e comem os farelos da própria gana, rasgam o peito de ganância, sujam as patas com a fome alheia. 
Comem o pão do diabo com a condição de deitar na colcha de seda e salivar suas projeções de vida perfeita.
Contam suas mentiras cheias de ilusão, sobem com o vicio na maldade, esses animais de sangue quente tem um veneno letal. Atitude regular, pessoa no singular que tem a mente do coletivo de repetição, mas vive individualismo repugnante.
Então, suja consciência, não nos renderemos mais.

-Devaneios, quem não faz, fará.