sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Evidente



Escutar mentiras na boca da malícia, animais peçonhentos.
Sentir a maldade de corpos amargos virando fumaça tóxica. Efeito sobre efeito, auto tortura.
Enquanto o mundo morre, o egoísmo de massa maltrata, a ignorância restringe, cabresto atrapalha.
Difícil enxergar quando os olhos se dirigem em única direção, fácil soletrar em tom de superioridade.
Mentalidade seduzida com ideais de maioria, pensamento por si só é inexistente, pedras brutas lapidadas.
Verdade camuflada, mentira ultrapassada.
E a essência? Perdida.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Idealizei que a minha visão jamais seria obstruída por ele.
 O teu comodismo é combustível do meu ódio.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Incolor



Pollyanna quebrava adultos com seu jogo do contente, mas esqueceu de explicar que o mundo é amargo e nem todos querem entrar.
Esse lugar é uma casa fraca, cheia de homens prestes a queimar suas paredes finas.
Surreal que o olhar dos porcos sobre os renegados é de invisibilidade, mas quando desejam, usam tanta repugnância como se avistassem corpos putrefatos.
Incompreensível viver em prol de uma lógica sem raciocínio.
Animais artificiais movidos a vapor, carvão e hoje gasolina, petróleo, moeda.
Pensei que pudessem brincar como ela fez, e quem sabe, transformar computadores em humanos.
Quem agora se importa com uma mentira trancafiada em um livro?  

-Existe um lado menina, o da mentira humana.