quinta-feira, 23 de junho de 2011

Se acendia

Um pouco de amor e outras drogas.
Roupas e falas espalhadas, vontade sem avisar.
Par de palavras desligadas. Um baú de pinus gasto.
Tudo como nunca foi, ela sorri, meia luz.
Metade do caminho, fios de coração. Um terço de suspiros.
Vestido colorido e cabelo bagunçado. Distância do ar de São Paulo.
Observa do alto, vento e tempestade que chegam, com aparência de 30. Tabaco, copo na mão e apaga o som.
Terra seca, sexo frágil. Olhe bem, será tão frágil meu bem?  
Com vermelho de Iansã e com canto para ouvir. Mais forte.
E um dia disseram, que era de se acostumar. 
Comunicação e bocas. Corpos e risos. Misturas.
De vida e amor, difícil completar.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Human race


A tal formalidade, inexistente, de bichos.
Incansável busca, desenfreada, que vale tanto para muitos, mas, é tão pouco.
Ando em passos largos, mas lentos, na repetição dos dias, nos meses iguais. 
E não muda, não mudo. Essa minha estagnação, meu correr que se estende em palavras e pensamentos, apenas.
Essa justificativa popular, que esta é a ordem  inevitável, a tão falada natureza humana, me rompe em vontade de gritar.
Desculpas, para o egoísmo mais que particular, muito mais que posse única.
Vasculham, em qualquer meio, para tentar explicar porque suas mentes se restringem ao que enxergam, ou ao que ensinam e que evidenciam em suas cabeças formuladas, fracas, programadas. 
Preenchem suas respostas com ideologias furadas, preceitos religiosos inquestionáveis. Até que ponto? Em qual fim?
Critico demais, pareço tola. É, não me importo, ou, me importo demais.