Não importa,porque sua vida corrompida te impede de enxergar além do que seus olhos vendados conseguem ver.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
Do nada em mim o amor fez o infinito.
O maior e melhor gosto que alguém pode sentir é encontrado no contato que há de ter com o outro,mas não se trata apenas de desejo e satisfação pessoal,é maior e mais saboroso...
Conclui finalmente que mesmo com tantas incertezas de uma juventude conturbada e todo medo do que há de vir,a melhor das sensações presentes eu senti quando mal conseguia entender do que se tratava.Não há momento certo,nem idade,nem qualquer outro parâmetro traçado.
Se em algum momento aquilo que esperávamos tomou outro rumo foi por puro egocentrismo e desespero de um dos seres que compartilham tal sentimento.
Sua voz soa como minha música predileta, escuto...acalma,excita,acalenta e é a mesma que desperta sentimentos de fúria quando nega meu pedido.
Momento a momento minha boca pede para encontrar a sua.Perfeito seria te ter desde meu despertar até fechar meu olhos e adormecer ao seu lado,ouvindo sua respiração e de tão perto,tão junto,sentir cada pulsar de sangue.
No intimo,há uma única que sabe o que estou pedindo e pensando.E essa é você.
Não me importo mais com tamanhas negações ouvidas por uma sociedade envolvida em um manto escroto de pré julgamentos,porque há algo maior que estes não sabem sentir...
É difícil definir,o necessário para mim é pouco.Não somos propriedade,mas somos algo parecido com um só.
Quer mesmo saber?Não tenho dúvida alguma de que amo.Posso dizer com todas as letras que sou apaixonada,maluca,faminta por você.
Você deu cor para uma estrada em preto e branco,deu luz para o escuro que eu tanto temia,cuidou e cicatrizou feridas que talvez sem sua ajuda nunca seriam fechadas.Chorou,deu risada e segurou minha mão com toda força possível quando eu mais precisei.Eu te quero muito,te amo muito.
“Eu sei e você sabe, já que a vida quis assim
Que nada nesse mundo levará você de mim
Eu sei e você sabe que a distância não existe
Que todo grande amor
Só é bem grande se for triste
Por isso, meu amor
Não tenha medo de sofrer
Que todos os caminhos
Me encaminham pra você
Assim como o oceano
Só é belo com luar
Assim como a canção
Só tem razão se se cantar
Assim como uma nuvem
Só acontece se chover
Assim como o poeta
Só é grande se sofrer
Assim como viver
Sem ter amor não é viver
Não há você sem mim
Eu não existo sem você”
sábado, 18 de setembro de 2010
Tijolo com tijolo num desenho lógico.
Uma vida normal, família, amigos, sozinho.
Inúmeras amantes,estava no auge do seu vigor,uns 25 anos.
Drogas,bebidas,sexo,vida boêmia...Noites viradas um perfume forte.
Morava na grande cidade,gostava do caos,da loucura que o propiciava a ter atitudes inimagináveis.
Entre noite e outra costumava ir ao boteco ao lado do seu apartamento,Rua das Ilusões,de praxe pedia a mesma cerveja e a mesma porção.Geralmente não estava acompanhado,entre mulheres e outras no final de semana,o que gostava mesmo era do desapego.
Acendia seu cigarro,nos últimos tempos variava de um a dois maços por dia e sempre acabava ali,na mesma mesa.
Vivia em prol do que todos vivem,dia e noite atrás de novos meios de conseguir...o seu único motivo para acordar cedo demais e ir dormir tarde...
Rotina, isso estava lhe perturbando, cada batida de relógio o fazia tremer em nervos naquele abafado e quente lugar de seus pesados dias.
Para tentar esquecer aquilo que estava lhe atormentando as ideias,saia afora por toda cidade e vez em quando conseguia um alivio em mais uma dose tomada ou no calor suplicante de alguma mulher.
Porem em uma inquieta madrugada, deitado em sua cama, tentou entender o que o levava a seguir esse ritmo,dia após dia.
Lembrou de quando era mais novo e queria fazer acontecer, acabar com as paredes de concreto e desmoralizar tudo que considerava errado demais.
Recordou-se do momento que percebeu que no fim das contas,não conseguiria mudar os fatos e que resolveu aceitar.
Trouxe de volta toda sua memória,refletiu...Traiu a si mesmo,se tornou mais um deles.
Desesperadamente levantou, olhou-se no espelho, passou a mão no rosto, sentiu gotas, sentiu rugas de cansaço, levemente tocou seus cabelos como se tocasse algo que jamais havia tocado. Arrependeu-se,queria voltar,viajar o mundo como havia prometido para seu primeiro amor.
Amor... não sentia esse gosto havia tempo demais. Desde que sua primeira não o quis,nunca voltou amar.
Lembrava com saudade dela, de tantas promessas feitas, mas logo esquecia, o sabor do carinho de alguém que ama não sentia havia tempos... não obtinha de nenhuma outra,por mais que buscasse,sabia que o simples fato de ter uma mulher em sua cama não o faria ser amado.
Tocou o espelho,passou os dedos fazendo uma curva em volta de sua sombra,fitou os seus próprios olhos,o desafiou.
Trouxe para si,cada promessa feita em um momento de sua vida que perdurava a ingenuidade e a paixão.
O tempo havia lhe mostrado que o real mundo não é maravilhoso quanto imaginava em seu tempo antigo,mas sabia que muito podia ser feito para ser diferente.
Os dias se seguiram,parecia que haviam lhe dado um choque,tal que o fez estremecer por inteiro.Por algumas manhãs se questionava antes de se enfiar naquele inferno social,mas não podia parar...Não podia até quando decidisse ir para muito longe.
Começou fazer o que achava certo e foi questionado...seus amigos não entendiam suas recentes decisões,suas mulheres não entediam o porque de tanta rejeição.
Começou achar graça no que considerava monótono,ler livros que não falavam de economia e sim,de artes e revoluções.
Quando ouvia uma musica,achava sentido.
Na verdade o homem estava,de fato,se tornando humano.
domingo, 12 de setembro de 2010
Então despertar sua vontade.
Era uma garota comum,naquela fase de “tenho que ser mas não sou”como todas as outras...desajustada...bom,pelo menos no meio em que vivia.
Não era acostumada a certas coisas, achava que era madura demais,que conhecia a vida,que passara por dificuldades suficientes mas a verdade era que se chocava com miúdos.
Ela se enganava, era jovem demais, despreparada, fechada... Não contava a ninguém aquele desejo que lhe ardia a garganta.
Havia desejo, havia medo ,tudo que lhe cercava parecia grande demais.Percebeu que se fechava em um ciclo,de muita imaturidade e incertezas.
Em uma noite, afundada em uma poltrona com um gosto amargo na boca e sozinha, olhando entediada para aquela mesma programação alienante de todos os seus cansativos dias ,daquela merda que chamavam de cultura ,percebeu que talvez todo aquele modo de viver lhe fosse imposto e enfiado na cabeça de cada novo ser da terra.
Os minutos voaram ,a noite virou dia,as flores cresceram,o mar avançou e algo se tornou muito mais doce.
E assim resolveu ser ela ,sem mais.Resolveu ser humana e não maquina.Resolveu sentir o gosto e não engolir em seco,passou sentir,tatear cada textura e entendeu.
Deixou algo para trás,queria entender o novo,olhava o mundo detalhadamente,com curiosidade,o mesmo que antes lhe aparentava nenhuma cor agora lhe parecia simples e atraente demais.
Isso lhe embaralhava as ideias,mas também lhe causava muita sede.
Em surtos repentinos lhe passava na cabeça:"é que as vezes me da uma vontade de viver".
Tirou toda poeira impregnada de seus ombros,sem se importar,não queria ouvir mais nada,parâmetros deixou de lado,começou viver paro o amor,começou gostar de pessoas e não de sexos,enxergou o outro e em alguns momentos sentiu tristeza.
Deixou seus desejos ardentes escaparem pelos seus olhos,sua boca,por cada ponta de seus dedos e toda aquela vibração que tão contida estava, mandou para o universo como uma bomba de gás que lhe asfixiava havia muito tempo.
E mais,notou que ninguém,nada,pode interferir na vida de outro.Seja humano ou animal.Matéria ou espírito.
Sentiu vontade de viajar,conhecer outros tipos,respirar um pouco de um ar mais úmido e as vezes procurava por um ar mais seco.
Saiu pelas estradas pedindo carona,queria ver pessoas.Nessa viagem,muito deu errado.Passou por momentos que não sabia como sair,mas que muito lhe fizeram perceber que nem sempre tudo caminha de acordo com suas vontades,pensou: “o mundo não é lindo e fresco como os românticos fazem parecer.”
Essa garota cresceu e gritou em cada parte: “E sai da minha frente,porque é como dizia o coelho branco...é tarde,é tarde,é tarde é muito tarde.”
Não era acostumada a certas coisas, achava que era madura demais,que conhecia a vida,que passara por dificuldades suficientes mas a verdade era que se chocava com miúdos.
Ela se enganava, era jovem demais, despreparada, fechada... Não contava a ninguém aquele desejo que lhe ardia a garganta.
Havia desejo, havia medo ,tudo que lhe cercava parecia grande demais.Percebeu que se fechava em um ciclo,de muita imaturidade e incertezas.
Em uma noite, afundada em uma poltrona com um gosto amargo na boca e sozinha, olhando entediada para aquela mesma programação alienante de todos os seus cansativos dias ,daquela merda que chamavam de cultura ,percebeu que talvez todo aquele modo de viver lhe fosse imposto e enfiado na cabeça de cada novo ser da terra.
Os minutos voaram ,a noite virou dia,as flores cresceram,o mar avançou e algo se tornou muito mais doce.
E assim resolveu ser ela ,sem mais.Resolveu ser humana e não maquina.Resolveu sentir o gosto e não engolir em seco,passou sentir,tatear cada textura e entendeu.
Deixou algo para trás,queria entender o novo,olhava o mundo detalhadamente,com curiosidade,o mesmo que antes lhe aparentava nenhuma cor agora lhe parecia simples e atraente demais.
Isso lhe embaralhava as ideias,mas também lhe causava muita sede.
Em surtos repentinos lhe passava na cabeça:"é que as vezes me da uma vontade de viver".
Tirou toda poeira impregnada de seus ombros,sem se importar,não queria ouvir mais nada,parâmetros deixou de lado,começou viver paro o amor,começou gostar de pessoas e não de sexos,enxergou o outro e em alguns momentos sentiu tristeza.
Deixou seus desejos ardentes escaparem pelos seus olhos,sua boca,por cada ponta de seus dedos e toda aquela vibração que tão contida estava, mandou para o universo como uma bomba de gás que lhe asfixiava havia muito tempo.
E mais,notou que ninguém,nada,pode interferir na vida de outro.Seja humano ou animal.Matéria ou espírito.
Sentiu vontade de viajar,conhecer outros tipos,respirar um pouco de um ar mais úmido e as vezes procurava por um ar mais seco.
Saiu pelas estradas pedindo carona,queria ver pessoas.Nessa viagem,muito deu errado.Passou por momentos que não sabia como sair,mas que muito lhe fizeram perceber que nem sempre tudo caminha de acordo com suas vontades,pensou: “o mundo não é lindo e fresco como os românticos fazem parecer.”
Essa garota cresceu e gritou em cada parte: “E sai da minha frente,porque é como dizia o coelho branco...é tarde,é tarde,é tarde é muito tarde.”
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Retrato em preto e branco.
Disseram-me que tenho seus olhos,que o formato do meu rosto e o jeito como eu ando se parece com o seu.
Faz pouco tempo mas cada dia sua imagem se afasta um pouco mais da minha lembrança.
Hoje eu senti sua falta quando olhei seu retrato em meu quarto,lembrei-me de todas as vezes que cuidava de mim quando eu chorava por motivos banais,sem saber que eu teria motivos muito maiores para chorar.
Senti vontade de te abraçar e sentir o seu perfume,que eram os melhores que conhecia.
Hoje isso tem um nome: saudade.Saudade maior do mundo é essa que sinto.
As suas palavras transcritas por outro me fazem acreditar que você esta bem,que nos quer bem.
Eu te amo meu eterno.
domingo, 5 de setembro de 2010
Tumultue os corredeores da vaidade.
Achando que estamos ganhando,mas na verdade o homem sempre perde..Ironia?
E a cada geração tudo se dispersa,feito aquelas cinzas jogadas sabe-se lá aonde.
O mundo fala tanto,sussurra em berros pedindo para que parem...Pedindo que deixem de ser assim,mas não notam que quem os faz,somos nós...
Ai,por toda contradição humana,aonde acham que vamos parar?
Os modernos se dizem tolerantes...tolerantes a que mesmo?
Hum,maldita hipocrisia...Clichê?Hipocrisia é um belo,de um puta clichê.
E é por isso que existimos,jovens...melhor que nós?Ninguém.
Gritem.Mudem.Joguem de lado aquilo tudo preso em sua mente.
Abra,expanda,deixe entrar aquilo que realmente vale a pena...
"Young man, control in your hand
Slam your fist on the table and make your demand
Take a stand
Fan a fire for the flame of the youth
You´ve got the freedom to choose
Better make the right move
Young man, the power's in your hand
Slam your fist on the table and make your demand
You gotta make the right move"
Assinar:
Postagens (Atom)